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É extenso o que vos trago. Estes olhos emprestados por uma lente contadora de histórias, vêm hoje, imponentes, sobrepor-se às palavras e remeterem-me ao silêncio.
Hoje ficamos por aqui. Pelos cantos e recantos desta Sintra que me apaixona e que me envolve.
Vou voltar, de certeza.
Até lá, venham comigo, neste registo fotográfico.





14 comentários

  1. Não me canso do teu olhar tão peculiar pelos pormenores, pelo belo e pelas coisas. Senti-me na nossa maravilhosa Sintra, sem sequer me ter levantado da minha cadeira :)
    Beijinho
    Teresa | A Cozinha da Ovelha Negra

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  2. que fotografias lindas Cat! e que vontade fiquei de ir a Sintra, aqui tão perto e eu que não passeio por lá há muito tempo! talvez este fim-de-semana, deste-me mesmo vontade :) as fotografias estão mesmo bonita!

    <3

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  3. Quando li este título dei comigo a sorrir. É que Sintra tem mesmo um encanto especial, toca-nos de forma mágica [...] e acho que Sintra é mesmo amor. E por isso está explicado: também eu, em tempos, publiquei um post com um título igual — De Sintra, Com Amor E já tenho tantas saudades de ir lá passear, com ele, no mini *suspiros*

    Um beijinho grande e obrigada por tudo,
    Sara Cabido | Little Tiny Pieces of Me

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  4. Catarina, adorei este registo fotográfico de Sintra! Adoro os pequenos pormenores que registaste e que, no seu todo, compõe esta bela vila. O meu namorado morou ao lado de Sinta durante muitos anos, por isso conheço-a bem, mas agora já lá não vou há algum tempinho.
    Tenho que ir matar saudades em breve! :D

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  5. A cidade que eu tanto quero conhecer, encantadora :)

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  6. Sitra é a dos sítios mais bonitos que eu já vi. E estes teus registos mostram realmente isso. Adorei!

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  7. Sintra é encantadora e tão bonita. É amor!

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  8. Sintra é, para mim, um daqueles sítios que me fazem sentir em casa mesmo sem o ser. É aquele amor, aquela sensação de quentinho no peito e aquele sorriso que fica permanentemente espetado na cara assim que metes os pés nessa vila. É daquelas coisas. É o meu happy place. Um favorito para sempre e que deixa saudades a partir do momento em que nos vamos embora.

    As tuas fotografias estão maravilhosas, Cat! Fizeste-me sonhar com Sintra outra vez e, por isso, agradeço-te. Já tinha saudades. E a vontade de regressar aumentou ainda mais!

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  9. Oh, Sintra! Eu que nunca me canso de ver Sintra, foi impossível não me derreter com este post e com as fotografias que tão bem retratam este sítio maravilhoso.
    Um beijinho.

    Catarina França . La Dolce Vita

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  10. Este teu post ilustrado por tão bonitas fotografias fez-me lembrar um poema que adoro. É longo, mas vale a pena ler até ao fim. Oh, vê lá. :)

    Ao Volante
    Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
    Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
    Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
    Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
    Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
    Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
    Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?

    Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
    Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
    Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem conseqüência,
    Sempre, sempre, sempre,
    Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
    Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...

    Maieável aos meus movimentos subconscientes do volante,
    Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
    Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
    Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
    Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
    Quanto me emprestaram, ai de mim!, eu próprio sou!

    À esquerda o casebre — sim, o casebre — à beira da estrada
    À direita o campo aberto, com a lua ao longe.
    O automóvel, que parecia há pouco dar-me liberdade,
    É agora uma coisa onde estou fechado
    Que só posso conduzir se nele estiver fechado,
    Que só domino se me incluir nele, se ele me incluir a mim.

    À esquerda lá para trás o casebre modesto, mais que modesto.
    A vida ali deve ser feliz, só porque não é a minha.
    Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará: Aquele é que é feliz.
    Talvez à criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está em cima

    Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada real.
    Talvez à rapariga que olhou, ouvindo o motor, pela janela da cozinha
    No pavimento térreo,
    Sou qualquer coisa do príncipe de todo o coração de rapariga,
    E ela me olhará de esguelha, pelos vidros, até à curva em que me perdi.
    Deixarei sonhos atrás de mim, ou é o automóvel que os deixa?

    Eu, guiador do automóvel emprestado, ou o automóvel emprestado que eu guio?

    Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
    Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
    Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
    E, num desejo terrível, súbido, violento, inconcebível,
    Acelero...
    Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,

    À porta do casebre,
    O meu coração vazio,
    O meu coração insatisfeito,
    O meu coração mais humano do que eu, mais exato que a vida.

    Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao votante,
    Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
    Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
    Na estrada de Sintra, cada vez menos perto de mim...

    Álvaro de Campos, in "Poemas"
    Heterónimo de Fernando Pessoa

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  11. E eu que gosto tanto de Sintra ao (re) ver estes detalhes a vontade de lá ir aumenta!
    Que registo tão bonito querida!

    Beijinho :) *

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  12. Imagens lindas da minha linda vila!!

    Beijinhos,
    Carolina

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